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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Zanon ganha Demétrius Ferraciú como auxiliar em 2007


A Winner/Limeira reforçou a sua comissão técnica em 2008 com a contratação do ex-armador Demétrius, várias vezes campeão com Franca e que encerrou a carreira após defender o Bandeirantes/Rio Claro. Ele foi contratado para ser o auxiliar-técnico de Zanon na Supercopa de Basquete.


A competição, que teve a participação de 8 times paulistas (Winner, Franca, Assis, Paulistano, São José, Bauru, Pinheiros e Araraquara), foi apresentada na sede da Federação Paulista de Basquete. A Supercopa, criada pela Associação de Clubes de Basquete, não é reconhecida pela Confederação Brasileira (CBB) que está em "pé de guerra". Na última hora, o Ulbra/Rio Claro desistiu e será substituído por Bauru. A ESPN/Brasil e a Bandsports transmitiu as partidas ao vivo.



Números de Demétrius

Os números de Demétrius Conrado Ferraciú impressionam. Disputando o Campeonato Nacional desde 1992, o armador participou de 14 edições, sendo campeão seis vezes (Franca em 1993, 1997 e 1998); Vasco da Gama (2000 e 2001) e Telemar em 2005).
Além dessas três equipes, o armador atuou ainda no Universo/Minas (2002/2003), no Corinthians/UMC (2004) e defendeu o Fluminense no Estadual do Rio de Janeiro (2002).


Pingue Pongue com o novo auxiliar:

1) Dos seis títulos que você conquistou no Nacional, qual foi o mais importante?
Demétrius - Cada conquista acrescenta muito na minha vida profissional e pessoal. Os títulos são resultados de meses de convívio, de entrosamento e de superação. Por isso cada um tem sua importância. O primeiro sempre tem um sabor especial. Tinha 19 anos e vibrei muito. Toda a cidade de Franca comemorou. Em 1997 fizemos playoff contra o Corinthians de Santa Cruz do Sul. Foram cinco jogos equilibrados. A partida final foi emocionante, vencemos por três pontos, em casa. Foi outra festa em Franca. O título de 1998 foi maravilhoso porque representou um momento de grande superação. Começamos perdendo de 2 a 0 para o Ribeirão Preto e revertemos para 3 a 2. Depois, veio o bicampeonato pelo Vasco da Gama. Em 2000 a final foi contra o Flamengo, no Maracanãzinho, quando vencemos por 3 a 1. A torcida do Vasco fez uma festa inesquecível. E, em 2001 confirmamos a força da nossa equipe. Minha última conquista, pelo Telemar, também foi muito significativa, pois ganhamos todas as competições da temporada. A união e amizade do grupo foram muito importantes para a conquista do Nacional de 2005.

2) Qual a maior emoção e a maior decepção na sua trajetória no Campeonato Nacional?
Demétrius - A maior emoção foi o meu primeiro título como titular, em 1997, pelo Franca. Disputamos a final contra o Corinthians (RS). A maior decepção foi no Nacional de 1999, quando jogava pelo Vasco da Gama. Fomos derrotados pelo Franca na quinta partida da série final, com o Maracanãzinho lotado.

3) Quais os jogadores que foram importantes para a sua carreira?
Demétrius - Aqueles com quem tive maior convivência, principalmente nos meus primeiros anos de carreira em Franca: Chuí, Rogério Klafke, Vargas, Fernando Minuci e Helinho. Na minha posição, um grande exemplo de jogador que conheci foi o americano Dexter Shouse. Ele era o armador titular quando comecei em Franca e me deu dicas importantes sobre minha função em quadra.



4) E o técnico?
Demétrius - Com certeza o Hélio Rubens Garcia foi o treinador mais importante, pois participou diretamente da minha formação como atleta. Comecei a jogar em Franca com 17 anos e ele sempre foi super paciente comigo. Ajudou a corrigir meus vícios e me ensinou muito sobre leitura de jogo. Além disso, ele era armador como eu e entendia como ninguém como exercer essa função em quadra. Foi um grande exemplo de jogador e técnico para mim, sempre cooperando com o desenvolvimento não só profissional como pessoal do atleta.


5) E sobre as torcidas, você sempre foi um ídolo para elas?
Demétrius - Vivi realidades de torcidas bem diferentes. Tive a felicidade de jogar em cidades que gostam muito de basquete e lotam ginásios para ver seu clube jogar, como Franca, Mogi e Rio de Janeiro. Mas Franca ainda se destaca nesse aspecto. Pois a cidade não só adora o basquete como tem conhecimento sobre o esporte. O público sabe as regras, a mecânica do jogo e conhece as outras equipes. A comunidade apoia o time em todos os momentos e também cobra quando acha que deve. Em um clube de futebol como o Vasco, o público é emoção pura. Só quer saber de ganhar e ponto final. Mas tem um lado bom, pois é uma alegria imensa em quadra, animando e motivando o grupo a jogar melhor para não decepcionar seus torcedores.


6) Qual foi sua maior arma em quadra?
Demétrius - Era a minha personalidade. Dificilmente me abalava. Sou um cara que não se dava por vencido. Essa era a minha maior qualidade dentro da quadra. Depois de experiente, passei a ter uma visão de jogo mais ampliada e ganhei mais tranquilidade. Não ficava tão nervoso quando no início de carreira e consiguia manter o controle do jogo nos momentos decisivos, precipitando menos as bolas. Essa experiência me ajudou também a lidar melhor com a pressão da torcida e da arbitragem.

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Pela Seleção Brasileira:

Jogos Olímpicos:
6º lugar em Atlanta (EUA - 1996) - 24 pontos em 8 jogos

Torneio Pré-Olímpico das Américas:
6º lugar (Porto Rico - 1999) - 53 pontos em 8 jogos
7º lugar (Porto Rico - 2003) - 5 pontos em 6 jogos

Campeonato Mundial:
10º lugar (Grécia - 1998) - 54 pontos em 8 jogos
8º lugar (EUA - 2002) - 57 pontos em 9 jogos

Copa América – Pré-Mundial:
4º lugar (Porto Rico - 1993) - 5 pontos em 5 jogos
3º lugar (Uruguai- 1997) - 71 pontos em 9 jogos
Vice-campeão (Argentina - 2001) - 79 pontos em 9 jogos

Jogos Pan-Americanos:
Medalha de bronze em Mar del Plata (Argentina - 1995) - 21 pontos em 6 jogos
Medalha de ouro em Winnipeg (Canadá – 1999) - 35 pontos em 5 jogos
Medalha de ouro em Santo Domingo (República Dominicana - 2003) - 23 pontos em 5 jogos

Campeonato Sul-Americano:
Campeão (Brasil – 1993) - 44 pontos em 7 jogos
Campeão (Argentina – 1999) - 48 pontos em 6 jogos
Campeão (Uruguai - 2003) - 17 pontos em 6 jogos
4º lugar (Venezuela - 1997) - 66 pontos em 7 jogos
Vice-campeão (Argentina - 2001) - 62 pontos em 9 jogos

Goodwill Games:
5º lugar (EUA - 1998)
Medalha de bronze (Austrália - 2001) - 73 pontos em 5 jogos

Copa América Sub-22:
3º lugar (Argentina - 1993) - 46 pontos em 5 jogos

Campeonato Sul-Americano Sub-22:
Campeão (Chile - 1992) - 45 pontos em 6 jogos

Campeonato Sul-Americano Cadete:
Vice-campeão (Brasil - 1989) - 35 pontos em 6 jogos

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Pelos clubes:

McDonald´s Championship:
Vice-campeão (Vasco da Gama – 1999)

Campeonato das Américas de Clubes Campeões
Campeão (Franca Basquetebol clube– 1994 e 1997)

Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões:
Campeão (Franca Basquetebol - 1993 e 1998 e Vasco da Gama – 1999)

Liga Sul-Americana:
Bicampeão (Vasco da Gama – 1999 e 2000)

Campeonato Nacional:
Campeão (Franca Basquetebol - 1993, 1997 e 1998, Vasco da Gama – 2000 e 2001 e Telemar - 2005)

Campeonato Carioca:
Campeão (Vasco da Gama – 2000 e Telemar - 2004)

Campeonato Mineiro:
Vice-campeão (Universo/Minas – 2002 e 2003)

Campeonato Paulista:
Campeão (Franca Basquetebol - 1992 e 1997)