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terça-feira, 24 de maio de 2011

Winner monta time dos sonhos em 2008

Depois de anunciar as saídas de Brian Taylor, Arnaldinho, Telmo, Rodrigo Bahia, Jiovanni e Paulão, a diretoria da Winner/Limeira anunciou reforços para o Campeonato Paulista de Basquete da Série A-1, que terá início no mês de setembro. Para não ficar atrás das demais equipes que disputariam o Campeonato Paulista de Basquete, a diretoria agiu rápido.

Primeiro reforço: Di


O ala Adriano José Faggian Galvão, o "Di", nasceu em Porto Ferreira, interior de São Paulo, em 07/03/1980. O ala de 1m93 e 84 kg começou a sua carreira no Sírio, de São Paulo. O jogador também vestiu as camisas do Corinthians/Mogi, ABCD/Rio Claro, Londrina/PR, Ajax/GO, Casa Branca, Uniara/Araraquara, Sutor Montegranaro/ITA, Flamengo/RJ e por último o Conti/Assis.

Defendeu a Seleção Brasileira Sub-21 no vice-campeonato Sul-Americano do Brasil em 2000. Na Copa América - Pré-Mundial Juvenil - foi 3º lugar com o Brasil na República Dominicana em 1998 e foi campeão Sul-Americano Juvenil em 1998, na Argentina e com a Seleção Cadete em 1996, também na Argentina.

Di atuou apenas 15 partidas da 1ª Supercopa de Basquete em razão de uma contusão no joelho. Sua boa recuperação ficou marcada na quinta partida das semifinais contra a própria Winner, no Vô Lucato, quando marcou 25 pontos, ajudando a equipe assisense a eliminar os rivais limeirenses.

"É um momento de felicidade, pois eu já recebi outros convites da Winner, só que infelizmente nunca chegamos a um acordo. Agora que tudo deu certo fico feliz, pois é um time de tradição e que tem muita força no cenário nacional. O elenco que está sendo montado é muito bom e conta também com um técnico no qual eu tenho muito carinho. Vamos brigar pelo título esse ano, pode apostar", comentou em sua apresentação.

Segundo reforço: Bruno Fiorotto:


Bruno Pires Fiorotto veio do Paulistano. O jogador, que nasceu em Americana no dia 23/08/1984, tem 2m08 e e 110 kg. Além da própria Americana, o pivô defendeu o E.C. Pinheiros, Londrina/PR, ABCD/Rio Claro e Paulistano.

Pela Seleção Brasileira foi vice-campeão Sul-Americano Sub-21 em 2004, no Chile. Seus números na 1ª Supercopa foram considerados bons pelo técnico Zanon, que pretendia corrigir os erros defensivos apresentados nas últimas competições. Foram 370 pontos em 31 jogos, média de 11,9 por jogo (18° melhor do campeonato). O pivô pegou 240 rebotes em 31 jogos (151 defensivos e 89 ofensivos), média de 7,7 por jogo (3° melhor) e deu 29 tôcos em 31 jogos, média de 0,9 por jogo (4° melhor).

Seu aproveitamento nas bolas de dois pontos foi de 58,6%, com 152 convertidos de 259 tentados (10° melhor do campeonato). Também foram 30 bolas recuperadas e 95 faltas. Em "eficiencia dos jogadores", onde se soma todas as estatísticas, Bruno Fiorotto apareceu como o 11° melhor jogador da competição.

"Quero ajudar a Winner a buscar esse título do Campeonato Paulista, que seria inédito para a cidade e para mim em especial", comentou em sua apresentação.

Terceiro reforço: Luís Fernando


O pivô Luís Fernando foi vice-campeão brasileiro com o Universo/Brasília. Luís Fernando de Souza nasceu em Belo Horizonte, em 05/01/1978. Tem 2,13m de altura e começou no Minas Tênis Clube. Também passou por Londrina/PR, Unit/Uberlândia/MG, Uniara/Araraquara.

O jogador foi campeão brasileiro pelo Universo/Brasília em 2006/2007 e teve atuação memorável no interior de São Paulo no ano de 2002, jogando pela Uniara/Araraquara, onde foi vice-campeão paulista e vice-campeão brasileiro em 2002. O grandalhão tem dois títulos mineiros, um em 1995 com o Minas Tênis Clube e outro em 2000 com o Unit/Uberlândia.

Pela seleção brasileira disputou dois torneios Pré-Olímpico: 6º lugar em San Juan (Porto Rico - 1999) e 7º também em San Juan (Porto Rico - 2003). Foi campeão Sul-Americano Adulto na Argentina em 1999, campeão do Sub-22 no Brasil em 1996 e vice do Cadete em 1993.

"A expectativa é grande, pois jogarei numa grande equipe, além de voltar a São Paulo onde tive os momentos mais felizes da minha carreira", frisou em sua chegada. "O torcedor pode esperar um jogador que joga em função de sua equipe. Não sou um grande pontuador, em poucos jogos sou cestinha, mas tenho um poder forte de marcação, atributos de um pivô nato, que cumpre funções táticas da equipe. Ajudo a organizar a defesa, pego muitos rebotes defensivos e no ataque trabalho bastante para ajudar os arremessos. Sou um jogador regular que sempre mantém a média de boas atuações, e por isso, o torcedor pode espera de mim muita garra, dedicação e regularidade", comentou.

Quarto reforço: Nezinhoooooooooo


O quarto reforço foi o mais difícil. Depois de uma batalha de propostas, o empresário limeirense Cássio Roque anunciou a grande contratação do armador Nézinho, que tinha jogado a temporada passada pelo Conti/Assis e foi um dos destaques do Campeonato Paulista e da Supercopa 2008. Trata-se de um dos jogadores mais cobiçados do Brasil.

Welington Reginaldo dos Santos, o Nezinho, nasceu em Araraquara, no dia 21 de Janeiro de 1981. Quando atuava nas categorias de base, passou por Limeira, jogando no Nosso Clube de 1997 até 1999. Nezinho volta agora para Limeira com a missão de integrar a equipe que vai em busca do inédito e tão sonhado título de campeão Paulista, já que ele é pentacampeão desta competição (todos os títulos com o COC/Ribeirão Preto). A contratação de Nezinho alegrou o técnico Zanon.

"Fico muito feliz por essa contratação, é um grande jogador, que desequilibra", frisou.

Eric Tatu também está de volta


Depois de três meses, o diretor Cássio Roque anunciou o retorno do armador Eric Tatu, que tinha jogado pela equipe limeirense nas temporadas 2005/2006 e 2006/2007. Eric Arthur Romualdo, o "Tatu", é nascido no dia 14/03/1983, na cidade de Rio Claro e começou a jogar nas categorias de base do Bandeirantes/Rio Claro, transferindo-se em 1999 para o Nosso Clube/Limeira.

Quando alcançou a idade para atuar como juvenil, Tatu foi contratado pelo COC/Ribeirão Preto e teve um excelente início de carreira, integrando um elenco vencedor, que tinha Renato e Nezinho, como destaques. Hoje Tatu poderá se reencontrar com seus ex-companheiros. O armador teve uma breve passagem pela cidade de Casa Branca, pois foi rapidamente contratado pela equipe do Universo/Brasília, onde conquistou uma Super Copa Brasil, no ano de 2004.

Em 2005 Tatu retornou a Limeira, com mais experiência e títulos na "bagagem", e integrou o elenco da Winner que conquistou o título mais importante da história da cidade, o nacional da NLB (Nossa Liga de Basquete). No Campeonato Paulista de 2007/2008, Tatu foi defender o São José e teve uma boa participação, levando a equipe do Vale do Paraíba a terceira colocação na fase classificatória e na quinta colocação final.

Guilherme Teichmann seguia com a seleção brasileira em 2008

Ao mesmo tempo em que a Winner passava por uma reformulação, o ala-pivô Guilherme Teichmann defendia o Brasil no Campeonato Sul-Americano do Chile. De contrato renovado, o jogador disse que a Winner serviu de ponte para a sua chegada à seleção.

Para Teichmann, ser convocado para representar o Brasil é sempre uma honra e mostra que o trabalho foi recompensado. Para o jogador, que evoluiu demais nas partidas decisivas da 1ª Supercopa de Basquete, o mais importante é a experiência internacional adquirida na competição. Para ele, os jogos são diferentes daqueles realizados no Brasil, com muito mais contato e disputas individuais com jogadores de maior qualidade técnica.

Por pouco Teichmann não foi incluído na relação dos jogadores disputaram o Torneio Pré-Olímpico, em Atenas, na Grécia, uma vez que vários atletas pediram dispensas como Nenê, Anderson Varejão, Leandrinho, Paulão, Valtinho e Guilherme Jiovannoni. Ele não se abateu e disse que o Sul-Americano também foi importante, pois serviu de classificatório para a Copa América de 2009.

O ala-pivô não esqueceu de comentar que a Winner foi muito importante para a sua visibilidade na seleção. "O Zanon me ajudou e me ajuda muito. Em Limeira eu tenho condições de trabalhar e melhorar em todos os aspectos, além de estar jogando em uma equipe de ponta, que faz com que os treinadores da Seleção Brasileira ficassem de olhos sempre abertos", frisou.